
"Qual é a mais famosa? A pamonha de Piracicaba ou aquela que anuncia: "Pamonha, pamonha, pamonha. Pamonha de Piracicaba. É o puro creme do milho verde"? Gravado em 1969, o slogan ganhou as ruas do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo para vender os quitutes preparados pela família Rodrigues. A fama só veio quase duas décadas depois que dona Benedita, a primeira a fazer da especiaria o ganha-pão da família, passou a fabricar as pamonhas em casa e vendê-las de porta em porta, em cestos. O hábito de produzir o quitute à base de milho, entretanto, é secular. Os pioneiros foram os índios paiaguás, habitantes da região. Em 1983, a última descendente dos Rodrigues no ramo da pamonha, a senhora Vasty, faleceu. A produção da família logo foi então interrompida, e até mesmo em Piracicaba é difícil encontrar pamonha.
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