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segunda-feira, abril 29, 2013

Alimente seu Célebro

Jill Bolte Taylor teve uma oportunidade de pesquisa que poucos cientistas cerebrais desejariam: ela sofreu um grave derrame, e observa enquanto suas funções de movimento, fala e autoconsciência entram em falência, uma a uma. Uma história incrível.

A poderosa revelação pelo derrame

Na manhã de 10 de dezembro de 1996, aos 37 anos, a neurocientista americana Jill Bolte Taylor, da Universidade Indiana, acordou com uma dor aguda na cabeça. Com seus conhecimentos, logo deduziu que estava sendo vítima de um derrame cerebral. Durante quatro horas, a cientista viu seu cérebro deteriorar-se enquanto tentava pedir ajuda. Nesse período, pôde observar por dentro, como protagonista, aquilo que havia estudado durante toda a vida – o funcionamento das regiões do cérebro e o que acontecia quando cada uma delas parava de trabalhar. Hoje, depois de uma incansável batalha pela cura, ela recuperou completamente suas funções físicas e mentais, sem nenhuma seqüela. A experiência lhe rendeu um livro, A Cientista que Curou Seu Próprio Cérebro, que vendeu 500 000 cópias nos Estados Unidos e foi lançado há pouco no Brasil.
via: regina

segunda-feira, maio 28, 2012

Fórmula para chegar bem aos cem anos


Estudos procuram fórmula para chegar bem aos cem anos

CLÁUDIA COLLUCCI

Ela andou de bicicleta até os cem anos, caminhou sozinha até os 115 e fumou até os 117. Costumava comer 1 kg de chocolate por semana e bebeu um copo de vinho por dia até sua morte, aos 122 anos.

A longevidade de pessoas como a francesa Jeanne Calment (1875-1997), a que mais tempo viveu, tem sido estudada por grupos internacionais e foi discutida durante o Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que terminou no sábado (26) no Rio.

Genes? Dieta? Exercícios? Atitudes positivas? Vida social? A ciência já sabe que a genética responde por até 30% da longevidade.

O resto está associado a estilo de vida e fatores socioambientais, muitos dos quais passíveis de mudanças e adaptações.

Os pesquisadores entendem que a longevidade extrema, acima de 110 anos, é para poucos. Há 70 supercentenários no mundo (65 mulheres e cinco homens). Outros 400 alegam essa condição, mas não têm documentos que a comprovem.

Só no Brasil, já são quase 24 mil centenários, segundo o IBGE. Bahia (3.525), São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597) são os Estados com a maior concentração.

editoria de arte/folhapres


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PREPARO

Na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), um projeto reúne 245 idosos acima de 80 anos, sem queixas específicas, e os prepara para a chegada ao centenário. Ali, fazem exames, adequam medicações e recebem orientações sobre sono, memória, dieta e atividade física.

"Muitos dos nossos pacientes serão centenários a partir deste ano. Estamos avaliando o quanto é possível manter a sobrevida sem incapacidade física, mental, emocional e social", afirma a médica Maysa Seabra Cendoroglo, professora de geriatria e gerontologia da Unifesp.

E é possível viver muito e chegar ao fim com independência? "A busca por essa resposta vem sendo motivo de muitos estudos. As propostas apontam para a necessidade de se manter uma boa dieta, uma atividade física permanente e prolongada e um estímulo cognitivo", explica a médica.

Mas isso adianta mesmo para quem não tenha "bons" genes? "Sim. Pode ser que você não chegue aos cem anos, mas vai chegar aos 80, aos 90, ativo, independente. O que importa é fazer o máximo que eu posso até o finzinho."

Também é possível ser feliz aos cem anos, mesmo com doenças e após a perda de filhos, diz a psicóloga alemã Dagmara Wosniak, que fez um estudo com 56 centenários de Heidelberg. Quase metade deles vivia em instituições e 82% dependiam do auxílio de enfermeiras.

A extroversão, a cognição e uma rede social preservada (família e/ou amigos) foram os fatores mais associados à felicidade nessa fase da vida, segundo ela. "O otimismo aumenta a vontade de viver."

POLíTICAS

O aumento da longevidade também tem levado os especialistas da área a propor abordagens diferentes para cada grupo etário de idosos.

"Um idoso de 65 anos não é o mesmo de um com 80, que não é o mesmo de um de cem. Hoje colocamos tudo no mesmo saco", diz o médico Alexandre Kalache, que já dirigiu o programa de envelhecimento da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para ele, o Brasil vai mal na execução de políticas que possibilitem um envelhecimento saudável, seja na prevenção de doenças que incapacitam o idoso seja em instrumentos que o protejam e que garantam seus direitos.

Resultados preliminares do estudo Sabe (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), desenvolvido pela USP, já refletem um cenário nada cor-de-rosa. O trabalho monitora como os idosos de São Paulo estão envelhecendo.

Três grupos acima de 60 anos vêm sendo acompanhados. Um grupo começou a ser seguido em 2000, outro em 2006 e o último, há dois anos.

Segundo a médica Maria Lúcia Lebrão, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, os "novos" idosos parecem estar mais doentes, com menos mobilidade, por exemplo.

"A previsão é que as novas gerações de idosos sejam menos saudáveis. Temos ao nosso favor as novas tecnologias. Mas será que elas trazem mais qualidade de vida?"

via: folha.

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