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segunda-feira, setembro 06, 2010

De onde surgiram essas expressões?

Diariamente ouvimos expressões populares usadas para definir uma situação ou ação.

Quem nunca "olhou para o passarinho" na hora de tirar uma foto?

Quem nunca ''pagou o pato'' por causa de um erro alheio?

Entenda porque você fez isso tudo e um pouco mais...

 

Olha o passarinho!

Uma fotografia hoje é produzida em milésimos de segundos, até mesmo pelos mais simples telefones celulares. Mas há mais de um século quando essa arte surgiu, os equipamentos fotográficos demoravam alguns minutos para fixar a imagem no filme. Nos retratos individuais ou de grupos de pessoas havia a necessidade delas posarem paradas durante esse tempo e quando tinham crianças envolvidas a dificuldade era ainda maior, pois havia a necessidade de prender a atenção delas e mantê-las olhando em direção à câmera.
Para fazer isso, os fotógrafos recorriam a um inusitado expediente: colocavam uma gaiola com passarinhos ao lado da câmera e na hora de fotografar soltavam a frase: "olha o passarinho". A expressão se popularizou e continua a ser usada para chamar a atenção das pessoas.


A Vaca foi pro brejo!

Normalmente em tempos de estiagem, as vacas saem em busca de água e podem entrar em áreas pantanosas, o que as leva muitas vezes a acabarem presas no lodo. Esse fato pode ocorrer também fora de épocas de secas, em regiões com muitas áreas alagadas. Atoladas, elas começam a afundar, não conseguem sair e acabam morrendo afogadas ou por inanição. Somente com a ajuda humana é possível tirar o animal dessa situação. Para os criadores de gado, a vaca ir para o brejo representa prejuízo certo. Assim, quando as coisas não dão certo ou quando algo ruim acontece popularizou-se usar a expressão "a vaca foi pro brejo".

 

Fazer uma vaquinha

Normalmente quando um time de futebol profissional vence um jogo importante, seus jogadores acabam recebendo uma premiação em dinheiro, o "bicho". Na origem dessa prática está o surgimento de outra expressão popular: "fazer uma vaquinha". Tudo começou nos anos 1920, no Rio de Janeiro, quando a torcida do Vasco da Gama resolveu estimular os jogadores a vencerem os jogos. Para isso, estabeleceu um incentivo monetário baseado nos números do jogo do bicho. O número cinco, do cachorro, representava cinco mil réis de premiação por um empate. O dez, do coelho, dez mil réis por uma vitória comum. E o 25, da vaca, 25 mil réis por uma vitória em jogos decisivos. Assim, a arrecadação do dinheiro do "bicho" dos jogadores pelos torcedores ficou conhecida como "fazer uma vaquinha".

 

Afogar o ganso

Você pode achar que essa expressão é só uma forma mais engraçada de referir-se ao ato sexual, do ponto de vista masculino. Mas há versões populares que atribuem a origem do termo a um costume na China em que os homens mantinham relações sexuais com gansos e antes da ejaculação afogavam a ave para que ela tivesse mais contrações.
Já a versão criada por Mário Prata, no livro "Mas Será o Benedito?", diz que a expressão foi um eufemismo usado por Dom Pedro 1.º em suas cartas para a Marquesa de Santos para referir-se às relações sexuais dos dois, driblando a censura imposta a essas correspondências pelo pai de Dom Pedro.

 

Lavar a égua

Tomar banho de champanhe após vencer uma corrida não é um costume que começou com os pilotos da Fórmula 1. Bem antes disso, quando uma égua vencia um páreo numa corrida de cavalos o bichinho já era saudado com um banho de espumante. Essa regalia era exclusiva da égua, já que seu semelhante do sexo masculino não recebia o mesmo tratamento.

Assim, a prática dos donos do equino vencedor simbolizava que eles haviam ganhado uma boa grana de premiação e, por conta disso, a expressão "lavar a égua" popularizou-se como sinônimo de ganhar bastante dinheiro

 

Tirar o cavalo da chuva

Há algumas versões ligeiramente diferentes para a origem dessa expressão. Para boa parte dos pesquisadores ela surgiu de um costume da época em que o cavalo era o principal meio de transporte no interior do país. Naqueles tempos, quando alguém ia fazer uma breve visita a um parente, amigo ou vizinho, normalmente "estacionava" seu cavalo em frente à casa em uma área descoberta. No entanto, se a conversa se alongava mais do que o esperado era comum o anfitrião falar para o visitante ir "tirar o cavalo da chuva", isto é, abrigá-lo em um local protegido, pois a visita iria demorar mais do que o imaginado. Com o passar do tempo, a expressão caiu no gosto popular. "Tirar o cavalo da chuva" significa desistir de algo, perder as esperanças ou a indicação de que alguma coisa vai demorar mais do que o previsto.

 

Lágrimas de crocodilo

Elas realmente existem e surgem quando o crocodilo passa muito tempo fora da água, fazendo com que suas glândulas produzam uma secreção lacrimal para lubrificar seus olhos. Elas também podem aparecer quando no ato de mastigar sua presa o animal pressiona as glândulas lacrimais. Em ambos os casos, as lágrimas de crocodilo são o resultado de um processo biológico e não têm nada a ver com uma possível tristeza que o réptil estaria "sentindo" naquele momento. Com o passar dos anos, a sabedoria popular consagrou a expressão "lágrimas de crocodilo" como sinônimo de todo choro que parece fingido ou hipócrita.

 

Dar com os burros n'água

Credita-se a expressão à moral de um conto que remete a um fato comum na época colonial no Brasil: o uso dos burros para o transporte de cargas. O conto popular narra a disputa entre dois tropeiros para ver quem chegava primeiro a um destino. Um deles deveria usar o burro para transportar sal, enquanto o outro transportaria algodão com o animal. Só que no meio do caminho havia um rio e ao tentarem atravessá-lo, ambos perderam as cargas - o sal dissolveu-se e o algodão encharcou - e eles não conseguiram concluir a missão. Por conta disso, quando alguém é mal-sucedido em seus objetivos, usa-se a expressão "dar com os burros n'água

 

A cavalo dado não se olha os dentes

Sua mãe provavelmente ensinou a nunca desdenhar daquilo que você recebe de presente. Se um dia você ganhar um cavalo, por exemplo, nunca olhe a arcada dentária do animal na frente de quem te deu. Isso por que os dentes do cavalo não nascem de uma vez, sendo que os últimos só surgem no quarto ou quinto ano de vida do animal. Assim, olhar os dentes dele significa verificar qual a idade do equino, o que pode ser bastante deselegante. Na satírica visão de Mário Prata, no livro "Será o Benedito?", a expressão popular no entanto tem raiz histórica na avareza da família real portuguesa. Ao chegar ao Brasil, fugindo das tropas de Napoleão, Dom João 6.º teria usado cavalos em péssimo estado como moeda de troca. E a quem reclamava ele usava a expressão "a cavalo dado não se olham os dentes".


Pagar o pato

Há pelo menos duas versões interessantes para a expressão que significa que alguém está arcando com as consequências da ação de outra pessoa. Uma delas está na coletânea de anedotas e provérbios "Facetiae", do escritor italiano Giovanni Bracciolini, publicada em 1450. Numa das historinhas narradas por Brancciolini, uma mulher casada interessada em comprar um pato de um vendedor ambulante propõe pagar pelo animal com favores sexuais. No entanto, enquanto ela e o vendedor discutem se a quantidade de sexo feita já era suficiente para quitar a dívida, chega o marido, que ludibriado pela esposa, acaba pagando o pato em dinheiro. Outra versão para a origem da expressão remete a uma antiga brincadeira que existia em Portugal. Nela amarrava-se um pato a um poste e os competidores deveriam tentar a cavalo pegar o animal soltando suas amarras em um só golpe. Quem perdia, pagava pelo pato sacrificado.

via: HSW

quarta-feira, junho 09, 2010

frase do dia….

“As pessoas não se tornam especiais pela maneira de ser ou agir, mas pela profundidade em que atingem nossos sentimentos.”

segunda-feira, maio 31, 2010

Frase…

"O mundo não é para ser encolhido até que chegue ao tamanho da compreensão...  mas a compreensão deve ser expandida e alargada até que possa abranger a imagem do mundo tal como, de fato, ele é."
(Sir Francis Bacon)

sábado, maio 08, 2010

Homenagem as Mães

rosas "Mãe: a palavra mais bela pronunciada pelo ser humano", (Kahil Gibran.)

"Em geral, as mães, mais que amar os filhos, amam-se nos filhos."
(Friedrich Nietzsche)


"Para os ouvidos de uma criança, 'mãe' é mágica em qualquer lingua."
(Arlene Benedict)


“Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.”

”O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão.”
rosas-1457
”Algumas mães são carinhosas e outras são repreensivas, mas isto é amor do mesmo modo, e a maioria das mães beija e repreende ao mesmo tempo.”
(Pearl S. Buck)

"O laço que une mãe e filho é de tão pura e imaculada força para nunca ser violado."
(Washington Irving)

”A mãe compreende até o que os filhos não dizem.”

”Mãe: palavra pequena, mas com um significado infinito, pois quer dizer amor, dedicação, renúncia a si própria, força e sabedoria. Ser mãe não é só dar a luz e sim,
rosas-do-frio participar da vida dos seus frutos gerados ou criados. Obrigado por termos você.”

"Uma boa mãe vale por cem professores."
(George Herbert)

"O coração da mãe é a sala de aula do filho."
(Henry Ward Beecher)

"Mãe é aquela pessoa com quem contamos para as coisas que importam acima de tudo."
(Katherine Butler Hathaway)

"Quando você é mãe, você nunca está realmente sozinha em seus pensamentos. Uma mãe sempre tem que pensar duas vezes, uma por ela e outra por seu filho."
(Sophia Loren)

"Tudo o que sou e que sempre desejei ser, eu devo a meu anjo Mãe."(Abraham Lincoln)


"Nenhuma influência é tão poderosa quanto aquela de mãe." (Sarah Josepha Hale)

"Uma garotinha, perguntada onde era sua casa, respondeu, 'onde minha mãe está.'" (Keith L. Brooks)


 rosasss 
Parabéns para todas as Mães

terça-feira, outubro 13, 2009

Drops



JURAR DE PÉS JUNTOS:

- Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado pra dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
- Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço pra conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

GUARDAR A SETE CHAVES:
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino.
Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" pra designar algo muito bem guardado.

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada pra designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

NHENHENHÉM:
Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indìgenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".

sábado, janeiro 24, 2009

Provérbios pelo mundo a fora...


"Quando o povo diz que a vaca é malhada, alguma pinta ela tem"
(Provérbio caipira)

“Ao término do jogo, o rei e o peão voltam para a mesma caixa.”
(Provérbio Italiano)

"De que adianta correr quando estamos na estrada errada?“
(Provérbio Alemão)

"Há cinco degraus para se alcançar a sabedoria:
calar, ouvir, lembrar, agir, estudar."

(Provérbio Árabe)

“Quem estuda e não pratica o que aprendeu, é como o homem que lavra e não semeia”
(Provérbio Árabe)

“Só se atiram pedras em árvores carregadas de frutas.“
(Provérbio Árabe)

“Quando as armas estão prontas, o bom senso vai embora.” 
(Provérbio Árabe)

“A árvore quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira.”
(Provérbio Árabe)

“Tudo o que acontece uma vez, pode nunca mais acontecer ...mas tudo o que acontece duas vezes,
acontecerá certamente uma terceira.”

(Provérbio Árabe) 

“Ser pedra é fácil, difícil, é ser vidraça.”
(Provérbio Chinês)

“Ninguém experimenta a profundidade de um rio com os dois pés.”  
(Provérbio Africano)

“Pouco se aprende com a vitória,
mas muito com a derrota.” 

(Provérbio Japonês)

"Pé de jaca não da manga"
(Provérbio caipira)
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